Você vai sentir a minha falta
Falta do meu rosto
Falta do meu corpo
No teu corpo
Vai sentir a minha falta
Quando minha língua
Não poder mais limpar-te do suor
Quando não puder mais me ver
Faça-me o favor de chorar
Pois estarei num outro corpo
Longe do seu lar
Vai sentir a minha falta
Quando meus dedos
Não mais poder te explorar por inteira
Quando não poder mais me tocar
Faça-me outro favor
De me esperar
Pra te afogar de desejo
Vai sentir a minha falta
Do meu corpo grudado no teu
E minha língua, te levando gozo
Vai sentires falta
De arrepiar-se por inteira
Como quando tinha minha boca no seu bandulho
Vai sentir falta
Nem só de trepar
Vai sentir falta
De quando eu te esculachava
E ia celebrar sozinho no bar
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Pré-visto que não foi previsto
Bem amigos da rede globo, na última quarta-feira tive que partir para Sum Paulo pra ver se conseguia tirar meu visto. A entrevista estava marcada para as 7 (só eu que não sabia) da matina e a nossa chegada estava prevista para as 6. Já a saída estava marcada para as 21:30 de Londrina. Eu pegaria o busão aqui perto, no RodoFlash, em Cambará. Programei que eles fariam esse percurso em uma hora e meia, estando lá por volta das 23, ou seja, teria que sair daqui as 22:30.
Porém, (sempre tá surgindo um porém, já repararam?) neste mesmo dia eu tinha gincana na faculdade. É massa e eu tinha uma dança zuada pra apresentar - Abre suas pernas; Velhas Virgens - , embora não tinha ensaiado porra nenhuma e nem sabia a letra inteira. Mas tudo tranqüilo, era tudo zuação mesmo, tudo no improviso. Quer dizer, seria tranqüilo se não estivesse uma chuva do caralho e, pra ajudar, a energia caindo. A primeira vez que caiu, estávamos começando o ensaio. Ótimo. Não poderia ter acontecido nada melhor. Então chegou um momento que cansei de esperar a boa vontade do póói e decidi fazer a luz voltar por minha conta mesmo. Realizei a dança da luz e, ao dizer: "Volte a luz!!", a energia de fato voltou - aos incrédulos, no recinto estava presente 6 pessoas além de mim-, provando a todos os presentes que meu apelido de Gesus não foi vão.
Após o retorno da eletricidade, continuamos o ensaio arduamente ( 1 vez) até que meu celular toca, dizendo para a gente subir para o bar onde seria realizado a gincana, pois aparentemente o evento já ia começar. Então todos enfrentam a chuva até entrar no carro em nome de um bem comum: a gincana. Fomos ouvindo a música durante o percurso pra ver se eu memorizava o resto que ainda não sabia e, ao chegar lá, a luz caiu novamente. Oba! terei tempo para decorar essa magnífica letra musical! Fiquei lá no carro ouvindo a música enquanto o tempo passava. Até que me toco que tinha que viajar ainda nesse dia! Olho no relógio e já era 21:10. E eu não tinha arrumado minhas coisas para a viagem. Começou a bater o desespero. Parei de ensaiar e fui falar com a galera. Troquei uma idéia com o organizador e, de acordo com ele, se a luz não voltasse até as 21:30, a gincana teria que ser adiada. Então fiquei um tempo lá moscando até que me veio a idéia de ir agilizando minhas coisas para a viagem. Como minha casa não é longe, decidi ir a pé na chuva e sem luz mesmo. Ao chegar em casa, começo a clamar pelos familiares e a quase arrombar o portão, pois nesse dia tinha deixado as chaves em casa, já que seria um volume desnecessário no meu bolso, e não estava levando mochila nem jaqueta para carregá-las. Após muitos gritos e batidas no portão, a vizinha sai da janela e diz que eles saíram. Que ótimo!
Então eu volto pro bar e conto a história pro pessoal. Já era 21:40 e nada de voltar a luz. Detalhe importante: junto com a luz, havia caído também o sinal das torres de celular, ou seja, estava completamente ilhado. Ao me dar conta que meu horário de partida estava chegando e que o pessoal tinha sumido mesmo, decidi aceitar a carona de uma amiga pra ir atrás dos velhos. Mas onde eles poderiam estar? Comecei procurando na igreja, carolas do jeito que são, a chance de estarem lá seria grande. Mas como bom ateu que sou, não sei muito bem o caminho da igreja que eles vão. Na procura pela igreja, acabei me lembrando que meu pai havia dito que ia comer numa pizzaria. Então lá vamos nós rodar pelas pizzarias de Jacarezinho até que finalmente encontro a luz no fim do túnel! Entro na pizzaria, peço a chave e digo para eles se prepararem para me levar pro RodoFlash (já era 22 horas).
Depois dessa epopéia, minha amiga me deixa em casa pra eu arrumar minhas cositas. Preparo tudo com muito esmero e então papai chega para me levar. Chegando perto do RodoFlash, vejo um ônibus da UEL passando. Pensei "só falta ser esse e eles não pararam!". Mas não era. Cheguei lá, esperei algumas eternas horas e, por volta da meia noite eles chegaram.
Por hoje é só. Na próxima postagem eu falo sobre o meu dia no consulado americano. E que dia...
Porém, (sempre tá surgindo um porém, já repararam?) neste mesmo dia eu tinha gincana na faculdade. É massa e eu tinha uma dança zuada pra apresentar - Abre suas pernas; Velhas Virgens - , embora não tinha ensaiado porra nenhuma e nem sabia a letra inteira. Mas tudo tranqüilo, era tudo zuação mesmo, tudo no improviso. Quer dizer, seria tranqüilo se não estivesse uma chuva do caralho e, pra ajudar, a energia caindo. A primeira vez que caiu, estávamos começando o ensaio. Ótimo. Não poderia ter acontecido nada melhor. Então chegou um momento que cansei de esperar a boa vontade do póói e decidi fazer a luz voltar por minha conta mesmo. Realizei a dança da luz e, ao dizer: "Volte a luz!!", a energia de fato voltou - aos incrédulos, no recinto estava presente 6 pessoas além de mim-, provando a todos os presentes que meu apelido de Gesus não foi vão.
Após o retorno da eletricidade, continuamos o ensaio arduamente ( 1 vez) até que meu celular toca, dizendo para a gente subir para o bar onde seria realizado a gincana, pois aparentemente o evento já ia começar. Então todos enfrentam a chuva até entrar no carro em nome de um bem comum: a gincana. Fomos ouvindo a música durante o percurso pra ver se eu memorizava o resto que ainda não sabia e, ao chegar lá, a luz caiu novamente. Oba! terei tempo para decorar essa magnífica letra musical! Fiquei lá no carro ouvindo a música enquanto o tempo passava. Até que me toco que tinha que viajar ainda nesse dia! Olho no relógio e já era 21:10. E eu não tinha arrumado minhas coisas para a viagem. Começou a bater o desespero. Parei de ensaiar e fui falar com a galera. Troquei uma idéia com o organizador e, de acordo com ele, se a luz não voltasse até as 21:30, a gincana teria que ser adiada. Então fiquei um tempo lá moscando até que me veio a idéia de ir agilizando minhas coisas para a viagem. Como minha casa não é longe, decidi ir a pé na chuva e sem luz mesmo. Ao chegar em casa, começo a clamar pelos familiares e a quase arrombar o portão, pois nesse dia tinha deixado as chaves em casa, já que seria um volume desnecessário no meu bolso, e não estava levando mochila nem jaqueta para carregá-las. Após muitos gritos e batidas no portão, a vizinha sai da janela e diz que eles saíram. Que ótimo!
Então eu volto pro bar e conto a história pro pessoal. Já era 21:40 e nada de voltar a luz. Detalhe importante: junto com a luz, havia caído também o sinal das torres de celular, ou seja, estava completamente ilhado. Ao me dar conta que meu horário de partida estava chegando e que o pessoal tinha sumido mesmo, decidi aceitar a carona de uma amiga pra ir atrás dos velhos. Mas onde eles poderiam estar? Comecei procurando na igreja, carolas do jeito que são, a chance de estarem lá seria grande. Mas como bom ateu que sou, não sei muito bem o caminho da igreja que eles vão. Na procura pela igreja, acabei me lembrando que meu pai havia dito que ia comer numa pizzaria. Então lá vamos nós rodar pelas pizzarias de Jacarezinho até que finalmente encontro a luz no fim do túnel! Entro na pizzaria, peço a chave e digo para eles se prepararem para me levar pro RodoFlash (já era 22 horas).
Depois dessa epopéia, minha amiga me deixa em casa pra eu arrumar minhas cositas. Preparo tudo com muito esmero e então papai chega para me levar. Chegando perto do RodoFlash, vejo um ônibus da UEL passando. Pensei "só falta ser esse e eles não pararam!". Mas não era. Cheguei lá, esperei algumas eternas horas e, por volta da meia noite eles chegaram.
Por hoje é só. Na próxima postagem eu falo sobre o meu dia no consulado americano. E que dia...
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Novidades
Oi vorazes. Agora que pretendo voltar a atualizar essa merda, resolvi adicionar alguns gadgets novos. Na barra lateral coloquei um link para os que desejarem acompanhar as postagens do blog - pai, mãe, me dêem essa força. E lá embaixo inseri um contador de acessos.
Cya!
Cya!
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Bancando o Jack Bauer
Participar de um intercâmbio pode lhe trazer alguns imprevistos um tanto quanto desesperadores. Ontem não tive que ir para o estágio. Era dia do servidor público. Portanto, estava aqui no meu quarto moscando e curtindo o ócio. Tiro um cochilo, acordo e venho pro PC. 14:40 a moça da agência de intercâmbio me liga, dizendo que o valor do dólar no consulado iria aumentar de R$2,00 para R$2,50 e me relembrou da taxa de U$130,00 que eu tinha que pagar. O nosso combinado tinha sido de pagar esse valor hoje (dia 28). Mas poxa! O preço iria de 262 para 325 reais!! Ela disse que iria no Citibank - a agência mais próxima é em Londrina - pagar os valores dos estudantes que já haviam depositado e perguntou se tinha como depositar ontem, para me livrar da diferença de preço. Na mesma hora liguei pro meu pai e perguntei sobre o assunto e óbvio que o véio quis pagar no momento pra não levar mais preju depois. Importante ressaltar que tinha até as 15 horas para efetuar o depósito, caso contrário o dinheiro só cairia na conta no dia seguinte. A partir daí, foi puro desespero. Pego o carro, ativo a aerodinâmica e desço voando pra falar com o papai e pegar a bufunfa. Levei uns 5 ou 7 minutos para fazer isso, e então fui igual um louco até o HSBC para efetuar o depósito na conta da agência. Chego, estaciono super bem (meus dotes de motorista são invejáveis) e corri para o terminal. Fiz o depósito! Ufa! Porém, meus caros, ao sair o comprovante, vejo o horário do lançamento: 15:01:50!!! NOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!
Então pensei: "Tô fodido! Vou ter que pagar a diferença..." e volto pra falar com o meu pai sobre o ocorrido. Como não havia nada a se fazer, decidimos organizar a papelada para minha entrevista no Consulado para retirar meu visto. É muita coisa pra juntar. Pra ter idéia, tive que pegar: xerox de RG e CPF de mim e do meu pai, a declaração de imposto de renda completa, o extrato bancário da conta dos três últimos meses, o olerite do meu pai dos três últimos meses, um comprovante de matrícula, uma foto 5x7, documentos dos carros e casa e levar mais uma graninha pra taxa de visto. Isso fora os documentos que já preenchi e que a agência me entregará antes da entrevista. Depois de pegar isso tudo, voltei pra casa e liguei para a agência, conferi os documentos com elas e perguntei sobre minha taxa. "Sim, paguei sua taxa." Que alívio. Felizmente no final deu tudo certo. Fica a dica para os que pretendem fazer intercâmbio. Essa é uma parte chata que pode acontecer com qualquer um. Esteja preparado para imprevistos.
Então pensei: "Tô fodido! Vou ter que pagar a diferença..." e volto pra falar com o meu pai sobre o ocorrido. Como não havia nada a se fazer, decidimos organizar a papelada para minha entrevista no Consulado para retirar meu visto. É muita coisa pra juntar. Pra ter idéia, tive que pegar: xerox de RG e CPF de mim e do meu pai, a declaração de imposto de renda completa, o extrato bancário da conta dos três últimos meses, o olerite do meu pai dos três últimos meses, um comprovante de matrícula, uma foto 5x7, documentos dos carros e casa e levar mais uma graninha pra taxa de visto. Isso fora os documentos que já preenchi e que a agência me entregará antes da entrevista. Depois de pegar isso tudo, voltei pra casa e liguei para a agência, conferi os documentos com elas e perguntei sobre minha taxa. "Sim, paguei sua taxa." Que alívio. Felizmente no final deu tudo certo. Fica a dica para os que pretendem fazer intercâmbio. Essa é uma parte chata que pode acontecer com qualquer um. Esteja preparado para imprevistos.
domingo, 26 de outubro de 2008
Hora do Intercâmbio!
Bom feras, após um longo e tenebroso inverno, eu volto a postar aqui. E trago novidades: em abril recebi a notícia que farei um intercâmbio. Uhul! Tesão, pensei na hora. Mas a realidade é que as coisas não são tão simples e intercâmbio não é só oba-oba. Pra ter idéia, somente esse mês, tive que ir para Curitiba, Maringá e ainda irei para São Paulo para tirar o visto. Sem contar a parte burocrática que é muita, e como toda burrocracia, enfadonha pra cacete. Ah! No meio do trajeto, surgem algumas taxas em dólar, que nesse momento de crise financeira não são lá muito agradáveis, apesar de até agora nenhuma delas ter ultrapassado a marca dos 130 USD. Soma-se a tudo isso o desafio de achar um empregador. Bom, apesar dos pesares, acredito que será uma experiência única e estou empolgado para a chegada do dia 14 de dezembro.
Vou ficando por aqui, mas prometo que atualizarei o blog com certa frequência de agora em diante.
Há braços.
Vou ficando por aqui, mas prometo que atualizarei o blog com certa frequência de agora em diante.
Há braços.
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